A nossa Vida é igual a Matemática. Todo dia aprendemos aresolver um problema, a multiplicar nossos passos, dividir as nossas alegrias e seguir adiante para aprender mais sobre essa matéria deslumbrante.
A Matemática está sempre presente em nosso dia-a-dia, embora implicitamente, está desde a conta do lanche até o cálculo pra saber o que vai sobrar do salário no fim do mês.
Muitas pessoas que não sabem o papel da Matemática em nosso dia-a-dia se perguntam: "Mas afinal, pra que serve a matemática?"
Vou responder essa pergunta baseando-me na história no livro de Malba Tahan - O Homem que Calculava...
Havia um senhor que vendo aproximar sua morte, resolveu dividir sua fortuna, 53 camelos, com seus filhos.
->Chamou-os e explicando a situação estabeleceu:
*para você que é meu filho mais velho, deixo metade dos meus camelos;
*para você que é meu filho do meio, deixo 1/3 dos meus camelos;
*e para você que é minha única filha, porém a mais jovem, deixo 1/9 dos meus camelos.
Mal os filhos prometeram respeitar sua vontade, o pobre velho morre e começam as dificuldades, já que:
*o filho mais velho teria direito a 26,5 camelos;
*o filho mais novo a 17,6...;
*e a filha mais jovem 5,8...
Como fazer a divisão e não matar nenhum camelo?
Enquanto os filhos discutiam a divisão dos camelos, próximo dali, encontrei um ser bastante intrigante, que caminhava de um lado para o outro falando:
O quadrado de 15 é 225; de 45 é 2025; de 75 é 5625; de 35 é 1225; de ...
Aquilo trouxe-me uma idéia de transformar sua habilidade de fazer conta em lucro...
E foi pensando nisto que acatei seu pedido de carona, mesmo sacrificando meu pobre camelo...
Logo após iniciarmos nossa viagem, defrontamo-nos com os três herdeiros e suas dificuldades em dividir a herança.
Meu caronista ao se inteirar do problema, foi logo dizendo:
"eu proponho que agreguemos o nosso camelos aos deles, os quais passaram a ter 54 camelos."
Você está louco, lhe dou carona e é esta a sua paga, quer dar meu camelo a outros, o que será da gente no meio deste deserto?...
Ele pediu-me paciência e que acreditasse nele e foi logo perguntando:
*para o filho mais velho: metade de 54 é? Ele respondeu 27 e como tinha direito a 26,5, ficou satisfeito com a solução;
*para o filho do meio: 1/3 de 54 é? Ele respondeu 18 e como tinha direito a 17,6.., também se deu por satisfeito;
*para a filha mais jovem: 1/9 de 54 é? Ela respondeu 6 e como tinha direito a 5,8.., também ficou satisfeita.
Estando os herdeiros satisfeitos ele devolveu-me o camelo, pegou um para si e ainda amarrou o outro para levarmos em nossa jornada...
Foi aí que comecei a dar valor a matemática...
segunda-feira, 5 de maio de 2008
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